Neste número o destaque é a luta pelo salário, no setor e no conjunto da classe trabalhadora, num momento em que arrancam as negociações com os patrões da vigilância privada para as atualizações salariais. Além da análise à política de empobrecimento do Governo, é também abordado o pacote de alteração à legislação laboral que está em discussão no parlamento. Espaço para as lutas no locais de trabalho: contra os abusos da Ronsegur no Porto de Leixões e nos postos do Ministério do Trabalho no Algarve, que mostra que a união dos vigilantes pode travar as piores práticas patronais; e ainda a situação dos vigilantes afastados do Ministério da Educação, que continuam sem solução passados 9 longos meses. Pode ler-se também um balanço do encontro de vigilantes promovido pelo Bloco em julho passado, com os salários e a organização coletiva no centro das preocupações. O dumping promovido pelo Estado e a lei da segurança privada que não sai da gaveta são também analisados. E ainda notícia da audição no parlamento europeu com trabalhadores da linha da frente, em setembro passado, em que estive presente uma comitiva de vigilantes portugueses.
Esta publicação nasceu para reforçar a solidariedade de classe, num setor com uma longa história de abusos patronais, mas também de organização e lutas. É um boletim feito a partir do trabalho de organização e das lutas que se travam no setor da vigilância privada. É distribuído em distribuição em papel, nomeadamente nos locais de trabalho, e está também disponível em versão online (Descarregar aqui).