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No primeiro dos três comícios algarvios desta semana, Francisco Louçã defendeu em Monte Gordo uma agricultura livre de organismos geneticamente modificados e respondeu aos ataques do ministro Jaime Silva ao Bloco. |Louçã volta ao Algarve na próxima quinta-feira (comício em Quarteira às 21h30) e na sexta em Portimão. Leia a notícia nesta página do Bloco/Algarve.

O debate sobre a conjuntura pós-eleitoral na Câmara de Lisboa prossegue no Bloco, a poucas semanas da reunião da Mesa Nacional que vai deliberar sobre o acordo político. José Ferreira dos Santos responde ao artigo de João Semedo e Rui Borges e Isabel Faria analisam o acordo apresentado por Sá Fernandes no passado dia 1 de Agosto.

A assinatura do acordo entre o Bloco e o PS para governar a Câmara de Lisboa foi uma desagradável surpresa para uma grande parte dos militantes do Bloco que sente que o acordo contraria as orientações definidas nas recentes discussões sobre a construção do movimento. Fosse na discussão sobre o Rumo Estratégico ou na V Convenção foi reafirmado o empenho do Bloco no confronto com o governo Sócrates como parte do combate ao neoliberalismo.

Por Rui Borges 

1. O texto que João Semedo fez publicar no sítio do Bloco de Esquerda causa uma profunda perplexidade por diversas razões:

- Não estamos habituados, no Bloco de Esquerda, a atitudes tão sobranceiras e de pretensa superioridade moral como as que ali são expressas;
- É preocupante a tendência demonstrada em meter tudo no mesmo saco, de amalgamar e colocar rótulos: estas são fórmulas de vivências que não existiam, até agora, no BE.

Por José Ferreira dos Santos

Em entrevista ao Diário de Notícias, Francisco Louçã analisa o acordo sobre políticas municipais em Lisboa e responde aos que acusam o Bloco de pretender um entendimento com o PS. "A chave de uma política de esquerda em Portugal é destruir a hegemonia que o PS tem junto dos eleitores de esquerda", afirma o coordenador da comissão política do Bloco numa entrevista que pode ser lida aqui.