- O das multinacionais, como é o caso da Opel na Azambuja - a 59º empresa multinacional a anunciar sair de Portugal desde 2000,
- O da Função Pública, com a criação do novo regime dos supranumerários para concretizar a ameaça de Sócrates de despedir 75 mil funcionários.
Ao longo da interpelação, o Bloco pretende que o Governo responda, pelo Ministério da Economia, pela crise da Opel e pelo impasse dos outros projectos de investimento anunciados com pompa, e pelo Ministério das Finanças pelas ameaças ao emprego dos trabalhadores da função pública.
Segundo a agência Lusa, Francisco Louçã afirmou ainda que o Governo "vai ter que demonstrar como vai manter os postos de trabalho e como vai responder às exigências da administração da Opel" e mostrou-se preocupado com a ameaça contra o emprego dos cerca de dois mil trabalhadores da fábrica, acusando a administração da GM de chantagem sobre os trabalhadores e sobre o Estado português. "Neste momento é preciso garantir os postos de trabalho e para isso é fundamental desenvolver o ‘cluster' automóvel em Portugal".
segunda-feira, 03 julho 2006 04:05
Governo acordou tarde de mais
para a Opel da Azambuja
Francisco Louçã acusou o Governo de ter adoptado "uma posição de negociação silenciosa" e lembrou que o Executivo de José Sócrates "não se pode comportar apenas como um simples intermediário". Na conferência de imprensa apresentou ainda os objectivos da interpelação do Bloco ao governo na próxima 5ª feira e salientou que o desemprego será agravado com dois processos de despedimentos em curso. Aceda aqui ao documento