segunda-feira, 28 maio 2007 19:57

Braga: Bloco apela à participação na greve geral

30demaiopara
O secretariado distrital de Braga apela à participação na greve geral, salientando a grave situação económica e social que se vive na região, a qual se vem agravando, "não se vislumbrando a mais pequena iniciativa, nas políticas do governo, para resolver a crise".

Nota do Secretariado Distrital de Braga do Bloco de Esquerda

Sobre a Greve Geral de 30 de Maio

O Bloco de Esquerda apoia a Greve Geral convocada pela CGTP para o próximo dia 30 de Maio.

O Secretariado Distrital de Braga do BE não pode deixar de acentuar a grave situação económica e social que se tem vindo a viver na região, e que só mostra sinais de agravamento, não se vislumbrando a mais pequena iniciativa, nas políticas do governo, para resolver a crise. Antes pelo contrário: o que vemos é a continuidade da política que conduz esta região, que já foi das mais produtivas do país, a uma depressão cada vez mais profunda.

O que sobra para as operárias e operários têxteis é o desemprego, para os trabalhadores das grandes superfícies é o horário dilatado e o salário reduzido, para os funcionários públicos é o congelamento das carreiras e a ameaça dos despedimentos, para os operários da construção civil é a emigração para Espanha, para os jovens é o trabalho precário e a dupla exploração pelas empresas de trabalho temporário. No distrito de Braga temos 50 mil dos 460 mil desempregados do país, temos dos mais baixos salários médios e da menor oferta de emprego qualificado. São outras tantas razões para o protesto da Greve Geral.

Esta situação não é uma fatalidade, é tão-só a conclusão de uma estratégia, que vem de Barroso, passou por Santana e é rematada por Sócrates, para dar tudo aos ricos e aos pobres quase nada. É a situação em que as grandes empresas, mormente os bancos, batem recordes de lucros, e os seus administradores triplicam os vencimentos em cinco anos, ganhando, agora, cada um, mais de cinco milhões de euros por ano.

A Greve Geral deve contribuir para inverter o ciclo da intimidação e do medo. Deve romper a até aqui bem sucedida estratégia de Sócrates de virar trabalhadores contra trabalhadores: os privados contra os públicos, os efectivos contra os precários, os jovens contra os velhos, os do interior contra os do litoral. Esta Greve Geral pode e deve ser uma viragem. Para isso, os trabalhadores, do sector público como do privado, efectivos e precários, sindicalizados ou não sindicalizados, têm que ir à luta.

Vamos fazer desta greve geral uma grande jornada de luta contra a política do governo Sócrates.

O Bloco de Esquerda apoia e apela à participação na Greve Geral.

O Secretariado Distrital do Bloco de Esquerda

Braga, 27 de Maio de 2007

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