O Bloco apoiou e ajudou várias lutas de trabalhadores. De forma múltipla, pelos seus activistas nos locais de trabalho, nas Comissões de Trabalhadores ou sindicatos, com diferenciadas densidades de apoio central.
Nos intermitentes da cultura de Lisboa apoiando plenários de 350 pessoas e apresentando um projecto-lei; na Unicer, Porto, contra a discriminação e a perseguição aos membros da CT; na EFACEC, Porto, lutando com sucesso pela integração de 130 precários; na Quimonda/Infineon, Vila do Conde, denunciando junto dos trabalhadores e no parlamento a precariedade e os horários ilegais de 12 horas dia; na Filobranca, Famalicão, apoiando a luta contra os despedimentos, apoiando activistas que pretendiam fazer uma Comissão de Trabalhadores; na Lisnave/Gestnave, Setúbal, lutando ao lado dos trabalhadores e sendo pioneiros na denúncia dos planos de governo, juntando a luta na empresa com a acção parlamentar; na Hutchinson, Portalegre, ao lado dos imigrantes e dos restantes trabalhadores contra a violação dos direitos; Autoeuropa enfrentando a chantagem da deslocalização; na Manutenção Militar, Lisboa, ou no Arsenal do Alfeite, Almada, na denúncia da situação da empresa, no esclarecimento dos trabalhadores aliado à intervenção parlamentar; na Sonastel e na Labour Serviços, em Coimbra e em Lisboa contra os despedimentos dos trabalhadores precários, juntando intervenção parlamentar; na Rohde, Feira, ao lado dos trabalhadores e puxando para a luta, desmascarando o governo e a empresa; nos precários dos hospitais de Almada e Setúbal lutando contra os despedimentos; nas Páginas Amarelas contra os despedimentos e tentando puxar a classe à luta; na Soflusa, Lisboa, apoiando a luta contra os despedimentos devido à fusão com a Transtejo; na RTP puxando pela luta e pela radicalidade e apoiando a luta dos precários do Contra-Informação; na Yasaki Saltano, Ovar, contra os despedimentos, puxando pela unidade e pela luta e enfrentando a desorientação sindical; na Vidreira Dâmaso, Marinha Grande, contra o encerramento; nas IPSS do norte pelos direitos dos trabalhadores e contra encerramentos de serviços; nos Centros de Reconhecimento e Validação de Certificação e Competências apoiando os trabalhadores a recibo verde; apoiando os trabalhadores a recibo verde despedidos do Santander/Totta, na ECCO'Let, S. João da Madeira; na Cerâmica de Stª Clara, na Novartis, na Marktest, na Visteon, na Lear, na Faurécia, na portaria e vigilância (que reúne em convívio dia 14), na EMEF, na ALCOA, na Universal Motors e na Philips Portuguesa, nos CTT do Minho... ... ...
O Bloco esteve com os trabalhadores da OPEL, Azambuja e do METRO, esteve na REN, na BRISA, na NAV, na CPPE, nos CTT ou na COVINA / SAINT GOBAIN, nas Minas da SOMINCOR, com professores e enfermeiros precários...
2. Iniciativas políticas
Apoiando e dinamizando uma petição, entregue em Abril 2006, de precários pela passagem a efectivo com 6500 assinaturas; na Função Pública uma petição entregue em Novembro de 2005, com 5500 assinaturas pela reposição dos direitos na aposentação; nos intermitentes da cultura pelos seus direitos, a decorrer; na Soflusa com o apoio da quase totalidade dos 200 trabalhadores, entregue em Fevereiro 2007; nas legislativas passadas dinamizando uma acção política de 17 Comissões de Trabalhadores de questionamento aos partidos.
O Bloco lançou uma Feira da Precariedade e está apoiar uma acção de centenas de precários e intermitentes no 1º de Maio, o May Day.
O Bloco esteve em força no passado 1º de Maio com destacadas mobilizações em Lisboa e Porto.
O Bloco distribui milhares de comunicados específicos em empresas, e distribuiu milhares de cópias dos requerimentos parlamentares aos trabalhadores das empresas respectivas.
O Bloco mantém o "ParticipAcção", agora atrasado, com uma tiragem de 3000 exemplares - a publicação regular de maior tiragem do Bloco.
O Bloco distribuiu 25000 comunicados específicos, só para empresas, na campanha do aborto.
A Marcha do Emprego foi a mais destacada iniciativa política na área do trabalho. Pela mobilização dos aderentes e simpatizantes, pela marcação da agenda política e pela mediatização da luta dos trabalhadores, pela construção de um programa alternativo e credível para o mundo do trabalho, pela marcação de uma política de esquerda, a marcha foi um momento alto da nossa luta.
3. Apoio a listas sindicais
O Bloco tem dado apoio e fomentado a participação em listas sindicais. Respeitando a diversidade e a pluralidade sindical tem aumentado a confluência de intenções nestes processos e aumentado o número de empresas onde se lançam listas às CTs.
Apesar dos conhecidos processos fraudulentos, tem aumentado a eleição de aderentes do Bloco. O mais recente caso é a lista da PT, dinamizada por vários aderentes do Bloco que passou de um para três eleitos na CT Nacional e de zero para 19 nas sub. CTs. A EDP Distribuição, em lista dinamizada pelos camaradas manteve dois eleitos e ganhou uma subCT, nos CTT foi conquistado um lugar. Na EFACEC, Autoeuropa e na Manutenção Militar repetiram-se as vitórias anteriores. Laboratório Militar, RTP, VALEO, BRISA, UNICER... listas encabeçadas por aderentes do Bloco, mas em situações próprias de cada empresa, ganharam as respectivas eleições. Na Soflusa apoia-se a constituição de uma lista.
Deve ser realçado que se está a fazer um esforço de promoção de mulheres como candidatas. As listas às CTs da PT e CTT forma lideradas por mulheres.
Os apoios são de várias formas: constituição de CTs, comunicação e divulgação, ajuda na intervenção na empresa, elaboração e publicação de programas, constituição de blogs...
Nas últimas legislativas o Bloco teve 250 sindicalistas a apoiá-lo publicamente. Nas próximas, apesar da sectarização sindical, o Bloco terá certamente muitos mais sindicalistas a apoiá-lo - em particular nas CTs.