quinta-feira, 10 setembro 2009 18:28

“Precisamos de um SNS sem demoradas listas de espera”

Bloco realizou pela primeira vez um comício em JoaneO Bloco de Esquerda realizou, pela primeira vez, um comício em Joane, concelho de Famalicão. Nele intervieram Francisco Louçã, Alberto Fernandes, cabeça de lista do Bloco à freguesia de Joane, Ana Paula Marcelino, primeira candidata à Câmara de Famalicão, e Pedro Soares, que denunciou a existência de 15.000 doentes à espera de uma cirurgia no distrito de Braga. O cabeça de lista do Bloco pelo círculo disse então: "Precisamos de um SNS sem longas e demoradas listas de espera". Ver fotos .

Na primeira intervenção, Francisco Louçã apresentou duas diferenças essenciais da política do Bloco em relação aos governos de maioria absoluta. A primeira, o Bloco quer "justiça na economia" em oposição aos "negócios" e exemplificou com o caso das 6 auto-estradas em que o Estado pagou mais 689 milhões de euros do que os valores aprovados nos concursos públicos. Francisco Louçã sintetizou dizendo que o Bloco quer "contas claras".

A segunda diferença em relação ao desemprego, Louçã falou da multinacional alemã Ara que fechou as suas instalações em Gaia, lançando 200 pessoas no desemprego, apesar de ter lucros. O coordenador da comissão política do Bloco defendeu então que quem tem lucros não pode despedir, salientando que a grande luta perante a crise actual é por "justiça na economia".

Alberto Fernandes e Ana Paula Marcelino falaram das candidaturas do Bloco à freguesia de Joane e à Câmara de Famalicão, tendo salientado que as candidaturas do Bloco apontam que "é preciso colocar as pessoas em primeiro lugar".

Por fim, Pedro Soares denunciou a grave situação social no distrito de Braga: a subida do desemprego ("a taxa mais alta do país"), a existência de "7.000 famílias que só podem viver com ajuda da segurança social" e de mais de 20.000 pessoas no limiar da pobreza.

O cabeça de lista do Bloco pelo círculo de Braga abordou ainda a grave situação da saúde no distrito, salientando que dos 15.000 doentes à espera de uma cirurgia, mais de metade estão nessa situação há mais de 7 meses e considerou-a inaceitável. A propósito, questionou "para que servem benefícios fiscais para quem precisa de uma cirurgia e não tem?" e concluiu afirmando que é necessário que o Serviço Nacional de Saúde seja apoiado para responder às necessidades da população.

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