Teixeira Lopes acusou o PS de se ter empenhado "em fracassar, desistir e entregar tudo de bandeja a Rui Rio". "O PS não tem apresentado propostas a não ser as que Rui Rio defende. Quando o PS não se está a derrotar a si próprio, está a pactuar com Rui Rio", frisou o candidato do Bloco.
Como exemplos, apontou o "caso do Palácio de Cristal" em que "Elisa Ferreira defende a entrega do mesmo à Associação Empresarial Portuguesa tal como Rui Rio", acrescentando que a candidata socialista "defende a alienação do mercado do Bom Sucesso e a sua transformação num hotel low-cost" tal como o actual autarca.
Teixeira Lopes lembrou que a CM do Porto "tem muitas contas a prestar" e referiu, como exemplo de falta de transparência na gestão da autarquia o caso da empresa TramCrone, que ganhou o segundo concurso para o mercado do Bolhão, e que é a mesma que tem parceria com o Banco Insular do BPN, e a mesma "que pagou à câmara com cheques carecas de 12,5 milhões de euros para adiantar promissórias".
Por seu turno, Alda Macedo, cabeça-de-lista à Assembleia Municipal, criticou que a "política de coligação de direita" na CM do Porto está "marcada por um eixo dominante: o de propiciar negócios aos privados". "O Bloco pugnará pelo combate à crise social através de medidas locais de reabilitação", destacou.
Nesta sessão, realizada na Junta de Freguesia de Paranhos, foi apresentado um manifesto - intitulado ‘O Porto que queremos' - que defende uma cidade "democrática, justa, plural, coesa, ecológica, cosmopolita, da ciência, com gente e do mundo". Tanto o Manifesto como outros documentos programáticos para a cidade encontram-se abertos às opiniões de todos os cidadãos, que podem participar visitando este site.
Presente na sessão, Francisco Louçã lembrou que é "no Porto e no Norte que se trava o maior combate entre esquerda e direita" e que "é no Norte onde estão as maiores vítimas da pobreza e do desemprego".