segunda-feira, 13 julho 2009 19:39

Bloco/Sines: José Carlos Guinote é o cabeça de lista à Câmara

Bloco/Sines apresentou as candidaturas aos órgão autárquicosO Bloco apresentou as candidaturas às autarquias de Sines, numa sessão pública realizada no passado dia 30 de Junho, que contou com a presença do deputado Fernando Rosas. José Carlos Guinote é o candidato independente nas listas do Bloco à Câmara Municipal e Maria José Palmeira encabeça a lista à Assembleia Municipal.

 

“Juntos por Sines”, foi o lema com que se apresentou a candidatura do Bloco de Esquerda às autarquias de Sines.

No passado dia 30, no salão da Música, sede da Sociedade Musical União, Recreio e Sport Sineense, João Madeira apresentou em nome do Bloco de Esquerda os primeiros candidatos à Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia de Sines.

José Carlos Guinote, candidato à Câmara Municipal é engenheiro civil, independente, mestre em Planeamento Regional e Urbano. Foi deputado municipal e vereador pelo Partido Socialista entre 1989 e 1997.

Maria José Palmeira, candidata à Assembleia Municipal, é professora, aderente do Bloco de Esquerda e mestre em Ciências da educação.

Tomás da Silva, candidato à Assembleia de Freguesia de Sines é técnico de Geotecnia e controlo de qualidade na área da construção civil e aderente do Bloco de Esquerda, tendo sido deputado municipal, eleito como independente nas listas da CDU, entre 1990 e 1998.

Foi igualmente apresentada a mandatária da candidatura, Ana Vilhena, advogada, independente, responsável pelo contencioso da União dos Sindicatos de Sines e da Direcção da Misericórdia de Sines.

Fernando Rosas, deputado à Assembleia da República e da Comissão Política da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda participando na sessão enquadrou a candidatura na actual conjuntura política e nos objectivos do BE na actual situação e face aos combates eleitorais que se travam, quer para a Assembleia da República quer para as Autarquias Locais.

José Carlos Guinote na sua intervenção afirmaria que “O Bloco de Esquerda candidata-se como uma alternativa de governo da cidade, com um projecto político que coloca os cidadãos, os seus direitos e os seus interesses, como o objectivo primeiro da acção política.

Candidata-se reunindo um conjunto alargado de cidadãos –  militantes do Bloco, independentes, simpatizantes de outras forças políticas – em torno de um Projecto de Governo do Concelho de Sines.

Esta candidatura apresenta uma proposta de mudança política no nosso Concelho e constitui uma plataforma política que quer unir diferentes forças, saberes, experiências e valores.

É uma proposta de rotura com o fatalismo, o conformismo e a incompetência na gestão da nossa terra.”

O candidato indepoendente nas listas do Bloco de Esquerda enunciou as seis grandes linhas de força do programa eleitoral que propõe:

1) RECUPERAR A NOÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO E O CARÁCTER TRANSITÓRIO DOS CARGOS POLÍTICOS

2) UMA NOVA ÉTICA E UMA NOVA EXIGÊNCIA NA DEFESA DO AMBIENTE E DA SAÚDE PÚBLICA

3) UMA NOVA ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DOS DINHEIROS PÚBLICOS BASEADA NO RIGÔR  E NA PRIORIDADE DOS INVESTIMENTOS UMA NOVA ÉTICA NA UTILIZAÇÃO DOS DINHEIROS PÚBLICOS BASEADA NO RIGÔR  E NA PRIORIDADE DOS INVESTIMENTOS

4) UMA NOVA ÉTICA NA RELAÇÃO DA  CÂMARA COM AS COLECTIVIDADES E ASSOCIAÇÕES

5) REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO COMO SINAL DE UM NOVO URBANISMO EM DEFESA DE UMA CIDADE COMPACTA E DA QUALIDADE DE VIDA URBANA

6) PROMOVER UMA ADMINISTRAÇÃO TRANSPARENTE E COMBATEREMOS A CORRUPÇÃO

Concretizando, em relação às questões do ambiente e da saúde pública, afirmaria:

“Não aceitamos que o direito à saúde e ao ambiente de todos nós seja transformado numa moeda de troca entre a administração central, local e as empresas. Não aceitamos, achamos intolerável e criminoso, que continuem a morrer pessoas em Sines apenas e só porque o controlo da poluição não é feito nos níveis permitidos pelo progresso tecnológico. Sabemos que a situação em Sines é grave para a saúde de quem aqui vive. Para nós, para os nossos filhos, para os nossos netos. Sabemos que é essa gravidade que impede que não se promovam os estudos de caracterização da saúde pública que são possíveis de realizar num curto espaço de tempo, optando-se por manobras dilatórias que remetem para 2012 e 2013 algumas conclusões, ainda que vagas”.

E sobre a revitalização do Centro Histórico, sustentaria:

“Não nos conformamos com o abandono do Centro Histórico e a incapacidade, patenteada ao longo de décadas, para promover a sua revitalização.  O abandono do Centro Histórico e a expulsão das famílias que aí viviam para as novas periferias é uma das mais fortes e lamentáveis  imagem de marca da gestão municipal que temos tido. Expulsão feita, pasme-se, em nome da preservação da imagem e da arquitectura do Centro Histórico.  Recusamos essa perspectiva museológica, fachadista, reaccionária, supostamente patrimonial, do coração vivo da cidade. Queremos gente a viver na cidade histórica, gente que necessita de espaço e  de boas condições de habitabilidade, de espaços comerciais, de lugares de diversão, de vizinhos a viver perto, de equipamentos de proximidade. Queremos que a Câmara de Sines seja parte na revitalização do Centro Histórico e não o problema. Iremos trabalhar conjuntamente com os munícipes e constituiremos um gabinete próprio na autarquia que avaliará cada caso e apoiará cada intervenção dando-lhes o enquadramento urbanístico mais adequado. Iremos reflectir sobre o futuro do centro histórico, estudar soluções parcelares e globais intervir no dia a dia. Queremos ser facilitadores de vida dos cidadãos e dessa forma ajudá-los a revitalizar o centro Histórico”.

A candidatura do Bloco de Esquerda às autarquias de Sines dispõe já on line de um blogue – juntosporsines.com

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