A falta dos ‘Recape' é uma das razões invocadas pelo Bloco para apresentar ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra a providência cautelar. Outra razão está no desrespeito pelas condicionantes da Declaração de Impacte Ambiental, que obrigavam a Metro Mondego a fazer obras de recuperação e consolidação dos edifícios a manter, antes das demolições.
quinta-feira, 08 fevereiro 2007 16:43
Bloco Coimbra vai apresentar providência cautelar contra a Metro Mondego
Catarina Martins, deputada municipal do Bloco de Esquerda na AM de Coimbra, anunciou ontem que o BE vai requerer uma providência cautelar para que sejam suspensas as demolições que a Metro Mondego está a fazer na Baixa da cidade.
Segundo o JN de hoje, a deputada municipal do BE anunciou a iniciativa após o Tribunal Judicial de Coimbra ter adiado a sentença do processo de uma coima de 26 mil euros aplicada pela Inspecção-Geral do Ambiente que é contestada pela Metro.
A coima foi aplicada, punindo a primeira vaga de demolições em 2005, porque a Metro Mondego teria de acompanhar as demolições de um projecto de execução e do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (Recape), segundo a Inspecção do Ambiente.