Segundo Roberto Almada, "ninguém fez nada por esta pessoa que vota no PSD e no dr. Alberto João Jardim. Nós não temos qualquer complexo relativamente a isso, o que de facto queremos é uma acção rápida da segurança social e dos serviços sociais para o retirar da situação de risco, pobreza e exclusão". Roberto Almada apontou ainda o "dedo" à inércia dos serviços sociais da Câmara da Calheta, a quem acusou de "serem co-responsáveis pelo modo como vive", acrescentando igualmente que os responsáveis autárquicos "estão ao corrente da situação precária, mas que nada fazem".
Roberto Almada aproveitou a oportunidade para responder às "farpas" lançadas por Alberto João Jardim, aquando da visita no dia anterior ao concelho, onde o líder do Governo disse sentir-se "mais à-vontade" por existirem "menos comunas e menos socialistas". Almada referiu que "é legítima" a posição, contudo, "o que não pode é tentar fazer passar uma mensagem de que não existem problemas. Isso é totalmente falso, se calhar estas questões acontecem por a direita e a extrema-direita serem muito fortes aqui neste concelho".
Por fim, aconselhou o presidente do Governo a "meter na cabeça um bocado da doutrina social da Igreja que tanto ele apregoa". Tudo porque, entende este dirigente, "falta mais igualdade entre ricos e pobres".