"No ano que vem estaremos aqui a comemorar o centenário da República e o primeiro aniversário da eleição dos candidatos do Bloco na Chamusca e na Carregueira", afirmou Louçã para uma sala repleta de apoiantes.
O coordenador bloquista referiu-se aos saudosistas da monarquia que passearam no Tejo como "um pequeno grupo patusco atrás de um milionário banqueiro que conduziu um dos maiores escândalos da criminalidade económica em Portugal”. “Na monarquia há súbditos, o poder não é eleito, o poder do chefe de Estado passa dentro da família, por linhagem familiar e não pela responsabilidade da escolha democrática e o país está dividido em duas classes, os soberanos que têm o poder e os súbditos que têm de obedecer aos soberanos, a monarquia é o contrário da democracia”, disse Louçã, enquanto que o princípio republicano, pelo contrário, "é o princípio elementar da democracia, que é o que torna todos iguais, na República todos são iguais em deveres e direitos, é a força da República”.
Antes da intervenção de Louçã, falaram os candidatos à Junta de Freguesia da Carregueira, Armando Lobato e Júlio Santos, bem como o cabeça de lista à Assembleia Municipal da Chamusca. Duarte Arsénio apresentou o "plano de intenções" que tem divulgado à população do concelho e criticou o actual executivo camarário, dizendo que "24 anos é muito tempo para tão pouco" e que "ninguém pode governar de costas voltadas para os munícipes".
Em seguida, José Gusmão dirigiu-se aos bloquistas da Chamusca pela primeira vez após a eleição para deputado por Santarém, enaltecendo o trabalho do núcleo local e sublinhando que "a quantidade e qualidadde das listas autárquicas foi determinante para o resultado no distrito".