Vítor Ruivo, mandatário regional da candidatura, apresentou a lista de candidatas e candidatos ao Parlamento, maioritariamente constituída por professoras e professores. Cecília Honório encabeça a lista, seguida de João Vasconcelos, Joaquim Mealha, Luísa Penisga Gonzalez, João Brandão, Maria Eugénia Taveira, Sebastião Penes, Anabela Morais, Isabel Paes, Augusto Fonseca, José Manuel do Carmo, Maria Elisa Rafael e Carlos Cabrita.
Na apresentação das linhas estratégicas para o Algarve, Cecília Honório revelou que o programa do Bloco de Esquerda é um "programa para a alternativa", a "alternativa de responsabilidade" que "olha para a crise de frente", propondo "políticas claras contra as desigualdades e as assimetrias".
Assumindo o compromisso por políticas pela igualdade, o BE tem como primeira responsabilidade responder aos efeitos do desemprego e da crise, nomeadamente os jovens, cujo "projecto de vida tem sido permanentemente adiado", consequência das políticas desenvolvidos pelos sucessivos Governos do Bloco Central.
Cecília Honório acrescentou que é urgente derrotar "o centralismo do Governo" por uma política "plenamente democrática", onde o "caminho da regionalização é o caminho necessário".
Na sessão de encerramento da Assembleia Distrital, Luís Fazenda, líder do Grupo Parlamentar, salientou a urgência de um "regime político mais democrático", que permita que "a despesa política seja controlada pelos cidadãos". É com este objectivo que a candidatura do Bloco na região assume o compromisso de lutar, na próxima revisão constitucional, pela libertação dos "constrangimentos que estrangulam o Algarve", referiu o deputado.
Luís Fazenda realçou que o Manifesto Eleitoral do Bloco de Esquerda é "o instrumento que vincula os próximos quatro anos" e que encerra "o confronto que faz falta" para "quebrar o monopólio da representação política".
"Não fiques indiferente, vota diferente" finalizou o deputado.