No jantar de apresentação da candidatura autárquica, realizado no dia 30 de Julho, João Brandão criticou a gestão do executivo camarário que tem erigido uma cidade "de costas viradas para a população", onde se assiste ao "abandono dos centros históricos" e à implantação da "ditadura do automóvel", relembrando que o último jardim da cidade foi construído quando Faro tinha apenas 10 mil habitantes.
Num apelo à participação de todos os presentes, o candidato salientou que o projecto do BE para o concelho é um projecto de transformação de Faro, para o "desenvolvimento social, cultural e desportivo", em "defesa dos serviços públicos" e que conta com uma "equipa de esquerda".
"Rigor, transparência e com participação da população" é o mote da campanha, finalizou João Brandão.
A candidata às eleições legislativas, Cecília Honório, reforçou que o Bloco é a "a esquerda alternativa, construída com as pessoas" e que escreve a "mudança de ciclo político, contra o autoritarismo do bloco central" que tão bem caracteriza a região.
Cecília Honório recordou que "o Algarve vive duramente os efeitos da crise e do atraso", intensificados pela falta de equipamentos públicos e onde os jovens carecem de políticas de apoio face à precariedade, ao trabalho sem direitos e à ausência de bolsas de habitação.
No concelho de Faro, o BE concorre à freguesia da Sé com Augusto Taveira, professor do ensino secundário, à freguesia de São Pedro com Alexandre Sousa, agente imobiliário, e a Montenegro com Carlos Brito, reformado.