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domingo, 02 agosto 2009 21:21

É preciso respeitar as pessoas, diz Louçã no Furadouro

Praça cheia para ouvir o Bloco no Furadouro. Foto de Paulete MatosManuela Ferreira Leite defende os ricos, porque defende os que sempre foram os donos do país, denunciou Francisco Louçã em mais um comício de Verão do Bloco de Esquerda neste sábado, desta vez no Furadouro, Ovar, no distrito de Aveiro.

O coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda disse que não se pode aceitar que o PSD diga que só vai apresentar o seu programa em Setembro, três semanas apenas antes das eleições. “É uma falta de respeito pelas pessoas, e é medo da reacção das pessoas às propostas de Manuela Ferreira Leite.”

A defesa dos ricos – “deixem lá os ricos”, disse a líder do PSD –, fez Louçã recordar como banqueiros, como Ricardo Salgado, dono do BES, têm lucrado apesar da crise, à custa das manobras obscuras com offshores. Foi esse o caso recente das contas de Pinochet, que envolviam dinheiro desviado pelo ditador chileno ao seu país, e que só foi descoberto, recordou Louçã, porque o Senado norte-americano fez uma investigação e descobriu que parte desse dinheiro estava depositado em contas escondidas na agência do BES em Miami. “Mesmo assim, na hora de devolver o dinheiro, onde é que ele estava? Tinha desaparecido nalgum obscuro offshore”, disse o deputado bloquista, “e o governo democrático do Chile teve de entrar em tribunal para tentar recuperá-lo.”

Francisco Louçã lembrou ainda que o BES recebeu de presente, por parte do governo de José Sócrates a gestão do hospital de Loures. “Isto sem ter gasto um cêntimo nele, sem ter investido nada. Mas vai receber uma renda do Estado durante 30 anos para gerir o hospital. São seis governos depois do actual!” A resposta do Bloco é totalmente diferente de Manuela Ferreira Leite, é o imposto sobre as grandes fortunas, é a justiça na economia.

Antes, falara já Pedro Filipe Soares, cabeça-de-lista do Bloco no círculo eleitoral de Aveiro, que recordou que o homem mais rico do país, Américo Amorim, fez em Janeiro despedimentos “preventivos” na sua empresa corticeira, para não perder um cêntimo de lucros, e agora força os trabalhadores a fazer horários de dez horas diárias.

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