segunda-feira, 22 outubro 2012 16:12

Programa e lista da plataforma de Viseu

Plataforma subscrita por José Pedro Miranda Coelho, Rodrigo Filipe dos Santos Pereira, Carla Maria de Albuquerque Mendes, Maria da Graça Marques Pinto.

Razão de ser de  uma plataforma
Por um Bloco mais Interventivo e Democrático

A intervenção do BE, no actual contexto nacional e internacional de grande ofensiva neoliberal, reveste-se de uma importância decisiva. Após as maiores manifestações desde o 1.º de Maio de 1974, que juntaram centenas de milhares de pessoas em todo o país, contra a Troika e o Governo de Passos Coelho, que com a destruição total dos direitos e conquistas sociais, só nos traz fome e miséria, é, mais do que nunca, importante um BE forte que dê voz e alternativas ao movimento social.

Somos um grupo de militantes, de diversas gerações, com percursos políticos distintos, uns recém-chegados ao Bloco, outros mais antigos, e já com um longo passado de activismo político e social. Já tivemos, alguns de nós, posições divergentes em muitas situações, mas o Bloco é o nosso espaço de intervenção partidária e não temos dúvidas quanto às grandes linhas de opção estratégica que balizam a sua intervenção política. Une-nos ainda o facto de reivindicarmos a nossa liberdade de pensamento, a defesa das nossas ideias e opções e a tomada de posições de acordo apenas com a nossa consciência a avaliação crítica.

Partilhamos da análise de ambas as moções quanto aos desafios que se colocam ao BE no quadro político nacional e internacional; no entanto, temos  posicionamentos diferentes no que se refere  ao balanço da intervenção política desde a última Convenção, bem como às  propostas para os próximos tempos  que serão escrutinadas na  VIII Convenção. Neste contexto, entendemos congregarmo-nos numa Plataforma que permite a cada um dos seus subscritores posicionar-se de acordo com a sua consciência e convicções face às propostas presentes  na Convenção.

Esta plataforma não se alicerça numa união de descontentamentos em relação a decisões pontuais do BE, mas na convicção de que, para estar à altura dos desafios que defronta e ser coerente com a sua matriz ideológica, o Bloco necessita de alargar a influência social e estar mais presente nas lutas todas. Mais activismo e abertura social, são condições imprescindíveis ao alargamento da nossa influência.

O aprofundamento da democracia interna e uma maior transparência na tomada de decisões, bem como o alargamento de espaços  propiciadores da participação de militantes que não se revêem nas diversas correntes fundadoras do BE - que, muitas vezes, negoceiam decisões  substituindo-se  ao necessário debate interno -, constituem parte integrante da construção de um bloco mais dinâmico e com mais activismo.

Urge combater formas de funcionamento cerceadoras da participação dos militantes na tomada de posições políticas, de que são casos paradigmáticos, o conhecimento prévio pela imprensa de “decisões” da Mesa Nacional antes da discussão das propostas apresentadas,  ou a tomada de decisões pela Comissão Política sem qualquer auscultação do órgão máximo entre Convenções,  como foi o caso da apresentação da moção de censura ao governo.

Um maior envolvimento dos aderentes passa, também, pela recusa do aparelhismo, como panaceia para a redução do ativismo, por forma a que os aderentes se sintam construtores das decisões e participem mais na vida do Bloco..
Alargar os espaços potenciadores da colaboração de independentes com o BE é outra condição indispensável ao enriquecimento da nossa capacidade de propositura em várias áreas e ao crescimento da nossa influência social.
Sendo a Convenção, o órgão máximo do BE, é por demais importante que a participação de todos os aderentes se faça de forma esclarecida, informada e acima de tudo livre e independente.

A garantia da participação de todos neste processo, não se pode resumir à apresentação de Moções e respectivos debates. Mais que uma democracia formal é necessário que todos os aderentes possam estar devidamente elucidados sobre todas as opções ao seu dispor para que tomem a sua posição de forma absolutamente livre e consciente e não arregimentada. Daí considerarmos que era fundamental e lógico que o prazo para apresentação de listas de delegados, fosse posterior aos debates das moções apresentadas.

Queremos contribuir para um processo mais claro e democrático.

Se formos eleitos como delegados à Convenção, assumimos o compromisso de tomarmos posições apenas em função das nossas convicções. Alguns de nós já se manifestaram face às duas moções apresentadas, outros têm uma postura independente: une-nos, no entanto, o entendimento de que as nossas posições na Convenção devem ser assumidas sem qualquer constrangimento determinado por uma fidelização absoluta e cega a todas as propostas das moções em presença. Liberdade, essa, que assumimos desde já.

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