"Reuni com os imigrantes e constatei que seis já não estão cá e que ninguém sabia disso, nem as suas advogadas. Houve uma clara tentativa de ocultação do repatriamento", afirmou José Soeiro à saída do encontro.
O estado de espírito dos restantes imigrantes que deram à costa em Olhão no mês passado é de grande revolta "com esta decisão, que classificam de cruel e de uma espécie de pena de morte". "Eles colaboraram com as autoridades portuguesas, revelando o nome do indivíduo a quem pagaram para vir para a Europa. A lei prevê mecanismos de protecção para este tipo de situações, mas o Governo optou por não o fazer. Entregá-los a Marrocos é deixá-los nas mãos dos traficantes e devolvê-los às condições de vida de que estão a fugir", acusou o deputado do Bloco.
A visita do Bloco às instalações do SEF ficou marcada pela recusa do centro em receber o deputado, contrariando o dever de solidariedade das instituições públicas para com os deputados da Assembleia da República.
A directora do Centro diz que a responsabilidade é do director nacional do SEF, que deveria dar a autorização para a visita. Depois de esperar uma hora e meia em frente às instalações, José Soeiro afirmou a sua indignação "com esta política de portas fechadas: aos imigrantes e aos deputados".
"Isto é uma vergonha. Vamos protestar veementemente junto do Ministério [da Administração Interna]. Percebemos que há aqui uma estratégia concertada de invisibilização destes imigrantes", afirmou José Soeiro, que estava acompanhado pela ex-deputada Alda Sousa e pelo dirigente bloquista Victor Franco.
O estado de espírito dos restantes imigrantes que deram à costa em Olhão no mês passado é de grande revolta "com esta decisão, que classificam de cruel e de uma espécie de pena de morte". "Eles colaboraram com as autoridades portuguesas, revelando o nome do indivíduo a quem pagaram para vir para a Europa. A lei prevê mecanismos de protecção para este tipo de situações, mas o Governo optou por não o fazer. Entregá-los a Marrocos é deixá-los nas mãos dos traficantes e devolvê-los às condições de vida de que estão a fugir", acusou o deputado do Bloco.
A visita do Bloco às instalações do SEF ficou marcada pela recusa do centro em receber o deputado, contrariando o dever de solidariedade das instituições públicas para com os deputados da Assembleia da República.
A directora do Centro diz que a responsabilidade é do director nacional do SEF, que deveria dar a autorização para a visita. Depois de esperar uma hora e meia em frente às instalações, José Soeiro afirmou a sua indignação "com esta política de portas fechadas: aos imigrantes e aos deputados".
"Isto é uma vergonha. Vamos protestar veementemente junto do Ministério [da Administração Interna]. Percebemos que há aqui uma estratégia concertada de invisibilização destes imigrantes", afirmou José Soeiro, que estava acompanhado pela ex-deputada Alda Sousa e pelo dirigente bloquista Victor Franco.