A delegação bloquista integrou também Helena Pinto e Pedro Soares. O PGR deve anunciar nos próximos dias as alterações que pretende ver consagradas no Código do Processo Penal, e o Bloco de Esquerda quis sublinhar que "não podemos ter a justiça surda, cega e muda relativamente aos crimes mais graves e dos mais poderosos". Louçã lembrou as estatísticas mais recentes que dizem que 15% do investimento externo português é feito em off-shores, "porventura para evasão fiscal ou branqueamento". Outro dos falhanços na investigação ao crime económico apontados pelos dirigentes do Bloco foi o caso BCP, em que apenas sete anos depois se investigam "eventuais crimes de manipulação de informação ou manipulação de mercados".
O "sistema judicial tem que ser eficaz, rápido e muito exigente em relação aos agentes judiciários e tem que dar garantias de que os crimes mais graves são combatidos com todo o rigor", afirmou Louçã. O dirigente do Bloco defendeu também que para os crimes económicos com maior complexidade “é preciso um prazo maior para a investigação e um prazo maior para o segredo de justiça, caso contrário os criminosos continuam a escapar-se”.
O "sistema judicial tem que ser eficaz, rápido e muito exigente em relação aos agentes judiciários e tem que dar garantias de que os crimes mais graves são combatidos com todo o rigor", afirmou Louçã. O dirigente do Bloco defendeu também que para os crimes económicos com maior complexidade “é preciso um prazo maior para a investigação e um prazo maior para o segredo de justiça, caso contrário os criminosos continuam a escapar-se”.