segunda-feira, 29 outubro 2007 16:39

Esquerda Europeia reuniu em Lisboa

PEE Enquanto os chefes de governo da UE aprovavam o Tratado Europeu nas costas dos cidadãos, representantes de 29 partidos da esquerda europeia juntaram-se em Lisboa para exigir um referendo ao Tratado. O Bloco de Esquerda foi o anfitrião. Os trabalhos prosseguiram com a realização do comício europeu com a preparação para o congresso do Partido da Esquerda Europeia que terá lugar em Praga, nos próximos dias 23 e 24 de Novembro.
Nos dias 18 e 19 de Outubro esteve reunida a conferência intergovernamental dos Chefes de Estado e de Governo com uma missão bem definida: a aprovação do tratado modificativo europeu. Paredes meias, nas ruas, concentrava-se a maior manifestação de trabalhadores portugueses dos últimos 20 anos, com mais de 200.000 pessoas. No dia anterior, em França, tinham-se reunido, em várias cidades, mais de 300.000 pessoas. Dois dias depois em Itália, a concentração foi ainda maior: 1 milhão de pessoas em Roma.
 
Simultaneamente, durante os três dias, reuniam-se em Portugal as forças da nova esquerda europeia para debater a Europa.
 
Esta nova esquerda europeia começou por tomar forma em Junho de 1998, há cerca de 9 anos, quando várias personalidades de partidos europeus da esquerda socialista, comunista, verde-vermelha, se reuniram em Berlim, nas vésperas para as eleições para o Parlamento Europeu para pensar novas formulas e modalidades de cooperação.  Tinha chegado o tempo de desenvolver formas mais concretas de colaboração. Era chegado o tempo de dar um perfil comum a esta esquerda europeia. O resultado foi a criação do Partido da Esquerda Europeia
 
Nos dias 19, 20 e 21 de Outubro, mais de 29 partidos da esquerda europeia, de Portugal à Turquia, da Dinamarca à Moldávia,  estiveram reunidos em Lisboa para debater a Europa.  A construção de uma Europa mais democrática, mais social, em contraposição à Europa minimal que estava a ser simultaneamente aprovada pelos chefes de estado e de governo, sob a forma do Tratado Modificativo.
 
Estiveram presentes Lothar Bisky, co-presidente do Die Linke com Oskar Lafontaine (Alemanha), Fausto Bertinotti da Rifondazione Comunista (Italia), Marie-George Buffet, do Partido Comunista Francês, Nikos Hountis do Synaspismos (Grécia), Francisco Louça do Bloco de Esquerda, entre outros.
 
Como conclusão tivemos a tomada de posição do Partido da Esquerda Europeia sobre o Tratado Modificativo, designadamente, a exigência de um processo democrático participativo, a exigência do referendo ao tratado.

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