Um conjunto significativo de antigos imóveis da Baixa, que integra o centro histórico, e onde ruíram dois prédios em Dezembro, desalojando moradores e comerciantes, está a ser alvo de demolições por parte da empresa Metro Mondego, para abrir a chamada Avenida Central (canal destinado à passagem de um futuro eléctrico rápido).
Os deputados municipais do BE rebateram as afirmações de Carlos Encarnação, presidente da Câmara, na última sessão da Assembleia Municipal, quando enumerou "uma série de pontos que supostamente revelam uma estratégia de desenvolvimento".
Serafim Duarte sublinhou ainda que os planos estratégicos e de urbanização estão a ser elaborados "por uma empresa privada, ligada a interesses imobiliários"e disse que tal indicia "um processo pouco transparente de venda da cidade a retalho".
Catarina Martins denunciou ainda "um investimento muito fraco no tecido cultural da cidade", de acordo com o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2007, afirmando: "Dos 4,7 milhões de euros destinados à cultura, há 1,1 milhões (23 por cento) que são destinados à construção e equipamento do Teatro da Cerca de S. Bernardo, um equipamento de enorme importância para a cidade mas que já devia estar e m funcionamento há pelo menos quatro anos".
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