Valores que «não podem ser considerados de passe social», sublinhou. «É uma exploração que se faz dos trabalhadores, porque as pessoas não ganham mais por viver nesses concelhos, não ganham subsídio de transporte para trabalhar no Funchal e se deslocarem para o seu concelho de residência».
Numa acção junto das paragens de autocarro, com entrega de panfletos alertando os utilizadores de transportes públicos para os novos preços, Guida Vieira defendeu um «passe solidário interconcelhos com preço acessível», à semelhança do que foi feito no Funchal com a tarifa única, uma medida que veio beneficiar os moradores das Zonas Altas.
Relembrando que os novos preços entram em vigor no próximo dia 1, no dia em que se comemoram 30 anos de Autonomia, a bloquista esperava que os madeirenses fossem «brindados com uma redução nos preços dos transportes», tendo em conta as distâncias que foram encurtadas ao longo dos anos, com as obras nas acessibilidades. «Pensávamos que essa redução nas estradas também ia influenciar na redução dos preços do transporte público, mas estávamos perfeitamente enganados», lamentou Guida Vieira.
Madeira
2 de Julho 2006