Paulo Martins afirmou ainda que, com esta actuação, Israel demonstra que «não quer a paz e que prefere uma política de guerra sem limites», que não está interessado numa política de coexistência pacífica com os seus vizinhos, e que «não é um Estado de direito, mas sim um Estado onde se pretende impor o regime do "Apartheid" para os originários daquele território».
Referiu ainda que urge exigir o cessar-fogo e serem abertas negociações entre as partes, sob pena de as consequências ainda serem maiores naquela região e de poder haver alastramentos no Médio Oriente.
Paulo Martins acrescenta também que a presença da NATO não irá resolver a situação e lamenta que até agora o Governo português não tenha condenado com veemência a agressão que Israel está a mover. «O Governo permaneceu mudo e calado e agora, numa atitude servilista aparece como o primeiro a querer mandar soldados portugueses para a força que poderá deslocar-se para o sul do Líbano. É inadmissível e inqualificável», frisou.