No decorrer do Socialismo 2007 o Biólogo Vítor Almada proporcionou uma agradável conversa aos participantes acerca das ideias evolucionistas de Darwin. Na sua perspectiva, o "Darwinismo não é uma matéria de opinião, nem doutrina, é um facto testemunhado". Actualmente a comunidade científica discute a importância relativa na evolução de vários factores para além da Selecção Natural.

As teorias evolucionistas de Darwin poder ser observadas e estudadas em laboratório com o estudo da resistência de bactérias a determinados antibióticos. Verifica-se que a evolução não tem um plano definido, é antes uma resposta perante todos os factores externos, pois "se há coisa oportunista é a evolução". Para além Selecção Natural existem outros factores que levam à evolução das espécies, como o acaso (Deriva Genética) e as catástrofes naturais (Catastrofismo). Estes factores poderão ter uma importância igual ou maior em determinadas situações, relativamente à Selecção Natural, como por exemplo a extinção em massa dos dinossauros. Este assunto encontra-se em debate na comunidade.

Quando foi enunciada, em pleno séc. XIX, esta teoria chocou a opinião pública, uma vez que Darwin afirmou que a humanidade descendia dos macacos. No entanto, segundo o Professor Vítor Almada o que mais choca no pensamento de Darwin não é o facto de "descender-mos dos macacos" mas é a ideia que não há um plano prévio para a evolução, e consequentemente para as nossas vidas, logo "a vida está nas nossas mãos".