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guerra060728O Bloco de Esquerda - Madeira manifestou-se, ontem, contra a «fúria assassina e terrorista» de Israel para com a Faixa de Gaza, a Palestina e o Líbano. Numa altura em que já foram contabilizadas mais de 400 vítimas mortais, Paulo Martins referiu que esta é «uma fúria assassina como nunca antes se viu naquela zona do globo».

Paulo Martins afirmou ainda que, com esta actuação, Israel demonstra que «não quer a paz e que prefere uma política de guerra sem limites», que não está interessado numa política de coexistência pacífica com os seus vizinhos, e que «não é um Estado de direito, mas sim um Estado onde se pretende impor o regime do "Apartheid" para os originários daquele território».

Referiu ainda que urge exigir o cessar-fogo e serem abertas negociações entre as partes, sob pena de as consequências ainda serem maiores naquela região e de poder haver alastramentos no Médio Oriente.

Paulo Martins acrescenta também que a presença da NATO não irá resolver a situação e lamenta que até agora o Governo português não tenha condenado com veemência a agressão que Israel está a mover. «O Governo permaneceu mudo e calado e agora, numa atitude servilista aparece como o primeiro a querer mandar soldados portugueses para a força que poderá deslocar-se para o sul do Líbano. É inadmissível e inqualificável», frisou.