
A subestação do Celeiro possui actualmente duas linhas de 400 KV, três de 220 KV e duas de 150 KV, criando uma "situação insustentável" para a população vizinha, como explicou Rogério Paulo, da comissão de moradores.
Francisco Louçã disse que "há algumas empresas em Portugal, e a REN é uma delas, que acham que por serem grandes podem espezinhar as populações", ignorando que as "redes electromagnéticas provocam efeitos sobre a saúde humana e é preciso termos o respeito pelas pessoas e protegê-las dessas radiações".
"A lei portuguesa tem de ser sensata e tem de ter a coragem de dizer à REN que meia-dúzia de tostões na protecção da população é muito importante para a vida de todos nós no futuro", disse Francisco Louçã, recordando que a legislação nacional permite um limite de radiações "500 vezes superior ao praticado em muitos países da Europa".
"A REN foi vencida" nos tribunais em Sintra e no Algarve e "vai ser de novo vencida" na Batalha, concluiu o deputado.
Veja aqui o video da intervenção de Louçã esta sexta no parlamento:
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