
O Tribunal deu como provado que o arguido é uma homem influente e poderoso no Distrito de Castelo Branco e que utilizou os meios que tinha ao seu alcance para denegrir e insultar a coordenadora do BE distrital com manifestos propósitos de responder à denúncia pública apresentada pelo BE de Castelo Branco acerca da transferência da valência de oftalmologia do Hospital de Castelo Branco para o Hospital da Covilhã quando, uma semana antes, o arguido tinha inaugurado uma clínica privada de oftalmologia na cidade de Castelo Branco.
Este constitui o segundo desfecho judicial favorável ao BE de Castelo Branco que, em Fevereiro de 2006, viu o seus dirigentes, Paula Nogueira e Bruno Pereira, serem absolvidos no processo por difamação intentado pelo empresário Fernando Jorge, tendo o Juiz do processo mandado extrair certidões para enviar ao Ministério Público para que este investigue os alegados indícios de crime existentes nas acções mantidas pelo empresário do PSD, Fernando Jorge.