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Visita de F. Louçã e J. Semedo ao Hospital de Cascais - Foto de Paulete MatosFrancisco Louçã e João Semedo visitaram, no dia 10 de Julho, a unidade de tratamento de imunodeficiência do Hospital de Cascais. Durante a visita Francisco Louçã denunciou que cerca de 1.100 doentes com HIV e "muitas centenas" de doentes oncológicos, que residem no concelho de Cascais, terão que passar a ir a Lisboa para os tratamentos, porque o caderno de encargos para a construção do futuro Hospital, que será gerido por privados, não inclui a manutenção das especialidades de infecciologia e oncologia.

"A razão por que os serviços não ficarão cá, não é porque os doentes não precisem, é por que aumenta os custos. É por ser inconveniente do ponto de vista económico. Não são rentáveis, são tratamentos dispendiosos e prolongados", afirmou F. Louçã à Agência Lusa e apelou à câmara municipal, presidida por António Capucho do PSD, e às instituições do concelho que apoiam os doentes para se unirem contra a prevista saída daquelas unidades.

O deputado João Semedo alertou que os serviços hospitalares para onde serão reencaminhados os utentes, actualmente atendidos no Hospital de Cascais, "vão ficar sobrecarregados".

No dia 10 de Julho, a Assembleia de Freguesia de Carcavelos aprovou uma moção (clique no link para aceder em pdf) proposta pelo BE, onde manifesta a sua preocupação pelo corte de valências no hospital de Cascais. A moção foi aprovada pelos votos favoráveis de BE, PCP, PSD e CDS e contra do PS.

Visita de F. Louçã e J. Semedo ao Hospital de Cascais - Foto de Paulete Matos