
O cartaz em causa refere que se "Houvesse mais Zés havia menos Bragaparques".
A empresa solicitou à CNE para que fossem "adoptadas as medidas necessárias para obriga à remoção dos cartazes em que aparece o nome da exponente". A Comissão Nacional de Eleições arquivou ontem a participação, dando razão ao Bloco de Esquerda e concluindo que "a propaganda em causa no presente processo é uma manifestação do direito fundamental da liberdade de expressão e o seu contudo não integra qualquer violação à Lei Eleitoral dos órgãos das Autarquias Locais."
O Bloco de Esquerda compreende o incómodo que a acção do seu vereador tem representado para esta empresa - habituada que estava a pôr e dispor como se fosse proprietária da câmara -, mas não serão os jantares de desagravo para pressionar o poder judicial ou as participações contra a candidatura de José Sá Fernandes que farão o Bloco mudar a sua postura de intransigente defesa do interesse público contra a especulação privada.
Aceda aqui à deliberação da Comissão Nacional de Eleições.