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Mário Nogueira e Francisco Louçã reunidos na sede do Bloco. Foto André BejaA insistência da ministra no modelo de avaliação foi o tema da reunião entre bloquistas e sindicalistas professores. “A ministra está completamente isolada. O Conselho de Ministros é talvez o único lugar em que pode encontrar quem concorde com esta teimosia, com este disparate que se transformou” a avaliação, afirmou Francisco Louçã no final de um encontro com a plataforma sindical dos professores.

 

O Bloco de Esquerda desvalorizou hoje a simplificação anunciada pelo Governo para a avaliação dos professores, afirmando que a ministra da Educação está “completamente isolada” na “teimosia” e no “disparate” de insistir no modelo.

Para Louçã, há uma “falta de bom senso contagiante” entre as pessoas no Ministério da Educação que “teimam em fazer” esta avaliação, que num ano é “provisória e transitória no ano seguinte”.

“Quanto foi precisa responsabilidade, o Governo falhou e a ministra falhou”, afirmou, ao lado de Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e outros dirigentes sindicais.

Para os bloquistas, “era preciso tomar medidas concretas” como uma “avaliação externa para permitir um olhar rigoroso sobre todas as escolas, mobilizar as escolas para que definam um plano estratégico para a melhoria da qualidade, para o combate ao abandono, para ter um ensino com a melhor qualidade”.

O executivo, acusou, “fecha os olhos” a essas medidas “porque só quer pensar na perseguição e no braço-de-ferro com os professores”, concluíu Louçã.