Comício de verão em Caminha. Foto Paulete MatosNa despedida dos comícios de Verão no norte do país, o apoio à luta contra as portagens no IC1/A28 e as críticas ao veto presidencial à revisão da lei do divórcio foram alguns dos destaques das intervenções. "Recusar, como fez Cavaco Silva, uma nova lei para o divórcio é não querer pensar em primeiro lugar nas pessoas", disse Francisco Louçã.

Com a foz do rio Minho por perto, em Caminha, realizou-se na passada 5ª feira o último comício de Verão do Bloco a Norte. Francisco Louçã começou por insistir na desumanidade da actual lei do divórcio que pode arrastar por anos um processo doloroso que devia obter uma solução equilibrada e célere. 

Carlos Torre, da coordenadora distrital de Viana do Castelo, já tinha apresentado os oradores da noite: Elizabete Cravo, uma independente que quis abrir o comício do Bloco com uma veemente crítica aos "tiranetes locais" que procuram intimidar e condicionar a vida local  e Sebastião Torres, o médico que encabeçou a lista do BE para a Câmara de Caminha, que trouxe aos presentes, que encheram a galeria junto ao Terreiro, o verdadeiro exemplo de participação e cidadania que tem sido a luta contra as portagens no IC1/A28.

A necessidade absoluta da defesa do exercício da democracia e de uma cidadania activa, bem como do interesse público, acabou por ser o traço comum das intervenções, num concelho de maioria absoluta do PSD.

Francisco Louçã reforçou o empenho do Bloco nos combates pelo que é fundamental para todos no dia-a-dia, e nisso se inclui o Serviço Nacional de Saúde alvo de todos os apetites dos grandes grupos económicos privados. Trata-se de "fazer negócio com o desespero das pessoas e das famílias". "Os empresários que começaram nos adubos, na siderurgia, na indústria naval, agora só querem especulação financeira e... negócio da saúde. Para isso vão minando o SNS por dentro, reduzindo a cobertura que devia ser dada aos doentes e às famílias, abrindo espaço aos privados e à lógica do negócio e do lucro na saúde."

A concluir, disse perceber que "o primeiro-ministro não gosta do Bloco e, como tem sido visível nos debates parlamentares, não nos suporta mesmo, sente-se incomodado, com a teimosia do BE na defesa dos direitos sociais e populares." Francisco Louçã terminou com um segredo que revelou à assistência: "nós queremos mesmo incomodar!"

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