Foto Portuguese Eyes/FlickrEm conferência de imprensa, o Bloco/Torres Novas expressou a sua preocupação em relação à indiferença camarária quanto a algumas questões levantadas quer pela Assembleia Municipal quer pelas Juntas de Freguesia. "A ausência de informação aos órgãos eleitos, assim como à população sobre os motivos que estão a levar a Câmara Municipal de Torres Novas à apatia e à paralisia é a prova de que muita coisa não vai bem", diz o comunicado que pode ler aqui .

 


 

 

 

 

Comunicado do Bloco/Torres Novas                                    


O Bloco de Esquerda está seriamente preocupado com a ausência de respostas por parte do Executivo Municipal ás solicitações e aos desafios, que o desenvolvimento do Concelho exige.

A ausência de informação aos órgãos eleitos, (Assembleia Municipal e Freguesias), assim como à população sobre os motivos que estão a levar a Câmara Municipal de Torres Novas à apatia e à paralisia é a prova de que muita coisa não vai bem, e de que uma visão tecnocrata sobrepõe-se a democracia. 

Mesmo a aproximação de um ano de eleições, que levará certamente a acertar calendários para fazer coincidir inaugurações e encher de fotografias algumas revistas, não chega para justificar a actual situação de descontrolo e desgoverno.
 
Os exemplos são muitos, o BE quer trazer apenas alguns, como sejam: a mudança de atitude relativamente ao empréstimo, do qual se desistiu, sem a devida justificação à Assembleia Municipal que o aprovou; a alteração de politicas sobre os centros educativos, em que Torres Novas ficou de fora dos fundos que estavam previstos logo na 1ª fase; a penalização do município nos duodécimos provenientes das receitas do Estado, devido à excessiva dívida; a paralisação de obras há muito previstas e algumas até iniciadas; as promessas feitas e continuadamente adiadas; as dividas ás colectividades e Freguesias; o Plano Municipal do Ambiente que teima em não ver a luz do dia e mais recentemente a insensibilidade grave ao passar ao lado das comemorações dos 50 anos das eleições presidenciais de 1958, em que participou o General Humberto Delgado, são entre muitos outros exemplos a revelação da desorientação que percorre os gabinetes do município e a prova de que o  projecto politico do PS já não dá resposta.

O relatório apresentado pelo revisor Oficial de Contas, aquando da apresentação das contas de 2007 e que o BE na altura chamou a atenção para a sua gravidade é revelador do caminho que vem sendo seguido.

As criticas generalizadas da Assembleia Municipal relativamente à dificuldade do executivo Municipal em responder ás várias solicitações e aos vários compromissos assumidos por variadíssimas vezes e para as quais o PS prefere tapar desesperadamente os olhos e teimosamente os ouvidos.

Novas políticas na área das energias é uma exigência para ontem, o executivo prefere manter-se alheado desta temática, nem a poupança dai resultante o faz reflectir.

Na área social repete-se a mesma atitude não se conhece qualquer esforço para olhar de uma forma séria para as famílias com menores rendimentos e mais dificuldades, o exemplo do IMI á taxa máxima é clarificador, assim como o corte feito no último orçamento.

Quanto à água e ao saneamento desconhece-se por completo em que ponto se encontra, isto apesar da promessa do presidente de que a solução encontrada, (Águas do Ribatejo) era célere. Entretanto continua-se a despejar  no rio Almonda uma parte significativa dos esgotos domésticos, a principal ETAR tem um funcionamento deficiente, com graves consequências a jusante até à foz passando pelo Paul do Boquilobo.

O BE tem vindo a apresentar uma série de propostas nas diversas áreas de intervenção, do emprego à economia, do social ás energias renováveis, passando pelos Centros Históricos e pelo apoio aos autarcas das freguesias,
Com humildade mas também com convicção temos intervido no respeito pelo programa que apresentámos e de acordo com a conjuntura que nos confronta, é essa a forma de estarmos na política.

O PS não está a responder aos desafios que a vida nos coloca, com uma divida que funciona como um torniquete e um autismo muito particular que já vem de muito atrás, está a condicionar o desenvolvimento harmonioso do concelho.

O BE continuará na oposição como lhe compete, mas também continuará a apresentar alternativas credíveis para afirmar um projecto politico consistente e mobilizador dos e das torrejanas.

Torres Novas, 20 Junho de 2008

A coordenadora concelhia do BE de Torres Novas
 

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